Venho a público repudiar a atitude de
desrespeito e falta de educação praticada pela Mesa Diretora da Câmara
Municipal de Castanhal, presidida pelo Vereador Sérgio Leal (PROS) e vice
Vereador Professor Rosimar Possidônio (DEM), que ocorreu no dia de ontem,
18/08/2015, Terça-Feira, pela manhã, na 22ª Sessão Ordinária, 6º Período
Ordinário da 17ª Legislatura, pelos seguintes motivos e fatos:
Eu sou sobrinho e Afilhado de Crisma do
saudoso Padre Antônio Melo Costa (Padre Melo), que era irmão da minha saudosa
mãe Professora Luíza de Melo Costa Ferraz. Além disso fui criado pelo meu tio
Padre Melo, no Estado de Pernambuco, de meus 14 anos de idade até aos 18 anos
de idade. Também, no ano de 1992 vim de Itapetinga, Estado da Bahia, residir em
Castanhal, Pará a convite do meu tio, que já morava e trabalhava aqui desde
1979. Ele possui Título de Cidadão Castanhalense concedido pela Câmara
Municipal de Castanhal no ano de 1988.
No ano de 2002 o Padre Melo já estava
bastante doente e me pediu para, após o seu falecimento, prosseguir zelando e
divulgando seu trabalho e suas obras para o conhecimento e educação das novas
gerações. Então, desde o seu falecimento em 19/08/2002 que todos os anos dedico,
especialmente, o mês de Agosto para reavivar a sua memória, o que é do
conhecimento público.
No dia 11 de Agosto de 2015 fiz uma
Carta dirigida ao Presidente da Câmara e demais 20 Vereadores e protocolei (nº 084/2015)
na Câmara Municipal de Castanhal solicitando “...autorização para colocar no
dia 18/08/2015, Terça-Feira, pela manhã, na sala de entrada da Câmara Municipal
de Castanhal uma exposição de fotografias e reportagens sobre o Padre Melo.
Também requeiro que me concedam usar, por 10 minutos, a tribuna desta Casa do
Povo, a fim de fazer um resumo biográfico do meu tio Padre Melo.”. Neste mesmo
dia assisti à Sessão Ordinária, onde pessoalmente distribui cópias da citada
Carta para todos os Vereadores presentes. A Vereadora Luciana Castanheira (DEM)
leu a Carta em plenário e o Vice-Presidente (em exercício da Presidência) Vereador
Rosimar Possidônio colocou em apreciação o tema da minha Carta, sendo que
nenhum vereador fez qualquer pronunciamento contrário, e após a proposta foi
aprovada por unanimidade. A partir de então passei a convidar as pessoas, os
amigos e admiradores do Padre Melo para o evento.
No dia 17/08/2015, Segunda-Feira,
véspera do evento, estive na Câmara Municipal e montei a exposição “PROJETO 13 ANOS DO FALECIMENTO DO
PADRE ANTÔNIO MELO COSTA (2002 – 2015). PADRE MELO: O CONSTRUTOR DA ESPERANÇA
NO CORAÇÃO DAS PESSOAS”.
No dia do evento, 18/08/2015,
Terça-Feira, pela manhã, compareci à Câmara Municipal antes do início da Sessão
e protocolei (nº 090/2015) o texto de minha autoria “PADRE ANTÔNIO MELO COSTA -
PADRE MELO (Resumo Biográfico)”. Em seguida fiquei recepcionando os meus
convidados. Quando a Sessão começou o funcionário da Câmara Sr. Vaninho
Oliveira me chamou e deu um recado do Presidente Vereador Sérgio Leal dizendo
que eu estava proibido de fazer uso da tribuna da Câmara Municipal para falar
sobre o Padre Melo. Então eu falei pro recadeiro do Presidente que já se encontravam
presentes no recinto (ou em deslocamento) da Câmara vários convidados (por
exemplos: Professor e ex-Diretor da Escola Agrotécnica Federal de Castanhal
José Ferreira dos Santos, Cantor e Compositor Manoel Osmeira, Educadora
Ambiental Adriana Medeiros, Presidente do Partido Verde em Castanhal Carlos
Rosa, Diácono Permanente Dr. Evaldo de Azevedo, Empresário Dr. Pedro Coelho da
Mota Filho, Professor de Geografia Haroldo Lucas Freitas) aguardando o momento
do meu pronunciamento. Mas o recadeiro me respondeu que a decisão é de caráter
irrevogável e que se eu insistisse iriam usar os meios legais.
Esta proibição inesperada e durante a
realização do evento me causou perplexidade e constrangimento, visto que na
Carta que fiz a solicitação coloquei todos os meus contatos (celulares,
WhatsApp, E-mail). Além disso, sou residente e domiciliado em Castanhal e a
Câmara Municipal tem o meu endereço.
Infelizmente tive que comunicar aos
meus convidados a decisão desastrosa da Mesa Diretora da Câmara Municipal de
Castanhal. Todos eles ficaram indignados com os “representantes do povo”.
Outra consequência ruim para o
abrilhantamento do evento foi o fato de que eu tinha me preparado para que o
meu amigo Manoel Osmeira fizesse a filmagem (usando Smartphone) do meu
pronunciamento, a fim de ser divulgado nos meios de comunicação social para
conhecimento de parentes e amigos do Padre Melo, que residem no Brasil e no
exterior.
Portanto REPUDIO veementemente esta
atitude de desrespeito e falta de educação da Mesa Diretora da Câmara Municipal
de Castanhal, e tenho certeza que isso não representa a vontade verdadeira do
povo bom, hospitaleiro e ordeiro da Cidade Modelo do Estado do Pará. E atribuo
esta atitude dos “representantes do povo” como uma retaliação (vingança) pelo
fato de eu ter contrariado interesses escusos de alguns Vereadores (inclusive
os da atual Mesa Diretora), quando protocolei (nº 044/2015, 05/02/2015) no
Ministério Público do Estado do Pará uma Carta (05/02/2015) de Minha autoria
onde cito, que: “O assunto principal é o debate acerca do descaso da saúde em
Castanhal e a atitude irresponsável e de omissão da maioria dos Vereadores que
não aprovaram a CPI da saúde no dia 21-01-2015”.
Sabiamente o Padre Melo escreveu, em
1977: “Só existe autoridade ruim
porque há uma política mal feita; e só existe política mal feita porque muitos
não querem entender a razão e a maneira de fazê-la bem”. Que Deus nos ilumine
sempre!
Castanhal, Pará, 19 de Agosto de 2015.
Cordialmente,
Professor EUGENIO BARTOLOMEU COSTA FERRAZ
(Sobrinho e Afilhado de Crisma do Padre Melo)
(Representante da Família do Padre Melo em Castanhal e no Estado do Pará)
Suplente de Vereador - Partido Verde (PV)
Especialista em Educação diplomado pela UFPA – Escritor
E-mail: ebcferraz@hotmail.com
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