segunda-feira, 1 de julho de 2013

REFORMA POLÍTICA E PARTIDÁRIA

        O Parlamentarismo é a melhor forma de governo. O Primeiro-Ministro é o CHEFE DO GOVERNO: administra e gerencia. Ele é eleito pelo parlamento, isto é, pelos Deputados Federais. O escolhido é um dos deputados. Em caso de uma crise grave ou da aprovação, pelos Deputados Federais, de um VOTO DE DESCONFIANÇA para o Primeiro-Ministro e seu Gabinete (auxiliares), o Parlamento é dissolvido e são convocadas novas eleições no prazo de trinta dias. Nesse sistema não há necessidade de ter o Senado Federal e a Câmara dos Deputados Federais: bicameralidade. Tudo funciona com uma única Câmara: unicameralidade. As decisões são mais rápidas e com menos burocracia. Também, haverá uma grande economia para o País.
       Estou convencido que o Brasil deve ingressar no sistema parlamentarista o mais rápido possível. Atualmente o Senador da República tem um mandato de oito anos, enquanto o Deputado Federal tem apenas quatro anos. O Suplente do Senador não é votado e sim indicado pelo próprio Senador no ato do registro da sua candidatura. Tem Senador que coloca como seu suplente o pai, o filho, o cunhado, a amante. É mais ou menos a regra do Senado do extinto Império Romano! Esta burocracia custa muito caro para o Brasil.
        O Presidente da República pode continuar existindo como o CHEFE DE ESTADO, representando o país e liderando politicamente o povo. Ele é eleito diretamente pelo povo e deve ter um programa definido a fim de influenciar os parlamentares e a escolha do Primeiro-Ministro.
        É bom que os partidos políticos sejam fortes e participativos. Porém, é fundamental que haja a possibilidade do cidadão lançar a sua candidatura de forma independente para qualquer cargo eletivo (Vereador, Prefeito, Deputado Estadual, Governador, Deputado Federal e Presidente da República). Esta medida é democrática e impede a manipulação de um determinado partido controlado por um “chefão” de queimar a pretensão de uma liderança nova. Também, valoriza o exercício pleno da cidadania e coloca a participação democrática a altura de todos os brasileiros. Por outro lado, os partidos políticos irão tratar melhor os seus filiados porque existirá a possibilidade do cidadão ser candidato sem partido!
        O financiamento público para a campanha eleitoral não deve ser no sentido de dar dinheiro aos partidos e/ou candidatos diretamente. A Justiça Eleitoral deve empregar o dinheiro para patrocinar horários gratuitos mais amplos na televisão, no rádio e na internet para debates e apresentações dos programas dos candidatos, visando o pleno conhecimento dos eleitores a respeito do candidato a ser escolhido. Desta forma a campanha será mais educativa e consciente. A Justiça Eleitoral deve fiscalizar com mais rigor os partidos políticos.
        Atualmente as campanhas eleitorais são uma verdadeira empulhação com os famosos showsmícios. O eleitor vota sem conhecer o programa e o candidato. Isto só beneficia os grandes grupos econômicos que investem na política como se fosse uma “bolsa de valores”.
        O voto deve continuar secreto para o eleitor escolher livremente o seu candidato. Porém, o candidato eleito para representar o povo não pode votar secretamente em nada, tem que votar abertamente, publicamente, a fim do eleitor acompanhar e ver a posição de quem o representa.

Castanhal, Pará, 01 de Julho de 2013
Professor Eugenio Bartolomeu Costa Ferraz
Especialista em Educação diplomado pela UFPA – Escritor
Suplente de Vereador – Partido Verde (PV)
E-mails: eugenioescritor@gmail.com      /      ebcferraz@hotmail.com
Celulares: (91)  9601-8380 (Op.OI); 8258-2118 (Op. TIM)
(Este texto é o Capítulo 01, do livro de minha autoria CAMINHANDO COM O POVO, 1ª edição 2002 e 2ª edição 2003, lançado em Castanhal, Pará).



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